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O Marketing Viral - bem como a Publicidade Viral - está, assim como sugere até o nome, se tornando uma febre que parece não ter mais fim. Ainda bem que esse tipo de febre não ocasiona efeitos colaterais intensos, a não ser "infectar" o consumidor e fazer com que ele passe isso para frente.
As grandes marcas estão cada vez mais apostando nesse tipo de divulgação, já que utiliza bastante do humor para persuadir o consumidor. No marketing ou publicidade viral, usa-se vídeos bem produzidos e bem-humorados para prender a atenção das pessoas, as quais poderão passar o vídeo para outras, encaminhando-os por e-mail, por exemplo, estas para outras e assim por diante. E funciona? Bem, a partir do momento em que o video tenha algo de interessante e que valha a pena encaminhá-lo aos amigos e assim sucessivamente, quer dizer que a "infecção" foi bem sucedida. A marca, sem dúvida, ficará gravada nas mentes daqueles que assistirem aos vídeos, que acabarão divulgando-os também boca-a-boca, e não só por e-mail ou redes sociais.
Abaixo, temos dois vídeos interessantes da Budweiser, que foram produzidos com vistas no poder do marketing viral. Assista-os. Comente-os.
Vídeo 1: um homem tem seu carro danificado em plena região oeste dos EUA, onde normalmente as pessoas mais velhas são altamente tradicionais e conservadoras. Ao pedir ajuda na casa mas próxima, ele é recebido por um homem sisudo e por sua (hhhmmm...) maravilhosa filha. O resultado você acompanha abaixo.
Vídeo 2: dá pra imaginar a correria que deve ser quando um órgão chega para ser transplantado. Enfermeiros, médicos, piloto do helicóptero que o transporta, enfim, a equipe toda fica, sem dúvida, quase que descontrolada. É a hora em que algo pode sair de errado e... bem, assista ao vídeo e faça seu comentário a respeito.
Abraço e até o próximo post.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Budweiser Viral
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Ozzy Osbourne: susto em museu de cera
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O Museu Madame Tussaud, em New York City, é onde estão os bonecos de cera mais realistas do mundo. Tão realistas que, se você fizer uma foto ao lado de um dos bonecos e voltar da viagem dizendo aos amigos que conheceu Bono Vox, mostrando-lhes a foto, sem dúvida, eles vão achar que você teve muita sorte.
Mas, o que aconteceu recentemente no museu foi de deixar os visitantes ainda mais intrigados e contentes. Eis que, para divulgar seu novo álbum, Scream (grito, em português), ninguém menos que Ozzy Osbourne - ex-Black Sabbath -, em pessoa, não em cera, pregou uma peça bem-humorada sobre os visitantes do museu. Ao aproximarem do "boneco" de Ozzy, este se mexia e assustava os visitantes que, em contrapartida, gritavam e saíam correndo. Levando-se em consideração o título do álbum, a ação de marketing desenvolvida por Ozzy vem a calhar. É pena que o museu Tussaud não é itinerante, pois poderia ser uma chance para outros fãs do rockeiro "comedor de morcegos" (também outra ação de marketing acerca do artista) conhecerem mais de perto seu ídolo.
Abaixo, o vídeo produzido pela equipe de Ozzy para registrar os sustos dos visitantes.
O Museu Madame Tussaud, em New York City, é onde estão os bonecos de cera mais realistas do mundo. Tão realistas que, se você fizer uma foto ao lado de um dos bonecos e voltar da viagem dizendo aos amigos que conheceu Bono Vox, mostrando-lhes a foto, sem dúvida, eles vão achar que você teve muita sorte.
Mas, o que aconteceu recentemente no museu foi de deixar os visitantes ainda mais intrigados e contentes. Eis que, para divulgar seu novo álbum, Scream (grito, em português), ninguém menos que Ozzy Osbourne - ex-Black Sabbath -, em pessoa, não em cera, pregou uma peça bem-humorada sobre os visitantes do museu. Ao aproximarem do "boneco" de Ozzy, este se mexia e assustava os visitantes que, em contrapartida, gritavam e saíam correndo. Levando-se em consideração o título do álbum, a ação de marketing desenvolvida por Ozzy vem a calhar. É pena que o museu Tussaud não é itinerante, pois poderia ser uma chance para outros fãs do rockeiro "comedor de morcegos" (também outra ação de marketing acerca do artista) conhecerem mais de perto seu ídolo.
Abaixo, o vídeo produzido pela equipe de Ozzy para registrar os sustos dos visitantes.
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quinta-feira, 27 de maio de 2010
Propaganda de Garotinho é vetada no RJ
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A propaganda partidária do Partido da República, do ex-governador do Rio Anthony Garotinho, foi suspensa pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Aldir Passarinho Junior por conter uma série de críticas ao governador do Estado, Sérgio Cabral (PMDB).
O PMDB acusou o PR de usar as inserções de 30 segundos em exibição para fins eleitorais ao atacar Cabral, que é pré-candidato à reeleição. Garotinho também é pré-candidato.
Fonte: Diário Catarinense on-line
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Designers For Obama


Yes, We Can!
Sim, nós podemos! Seria uma frase comum, se dita por uma pessoa comum. Contudo, foi dita pelo candidato mais celebrado dos Estados Unidos, hoje, seu presidente, Barack Obama.
À época das prévias e longas viagens dos candidatos, uma agência de publicidade norte-americana, a Spike-DDB, dirigida por ninguém menos que Spike Lee (roteirista e diretor hollywoodiano - "Faça a Coisa Certa", "Malcom X"), fez uma espécie de convocação de gênios do design para criarem materiais que poderiam servir na divulgação da candidatura de Obama. A participação foi mais do que o esperado e o nível de criatividade foi tão alto que o resultado disso foi um livro de capa dura, formato grande, com 182 páginas, intitulado "Designers for Obama".
Trata-se de uma obra de importante referência visual, da qual designers e publicitários de qualquer parte do planeta podem se orientar ou buscar inspiração, dado o excelente nível dos trabalhos.
O livro contém pouco texto, já que as imagens, evidentemente, é que compõem a suma comunicativa da obra. Está escrito em espanhol, inglês, italiano e português lusitano. Disponível nas melhores livrarias do país.
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quarta-feira, 26 de maio de 2010
Quando um "Erro" torna-se Arte
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Lembro-me quando ganhei minha primeira câmera fotográfica de verdade, lá pelos idos de 1980. Fotografava de tudo, até o "nada". Como assim, o nada? Simples, errava o shot e a imagem saía borrada, indecifrável e esquisita. Ou seja, errava feio, enquanto iniciante-fotógrafo-amador.
Mas, o tempo foi passando e a mentalidade das pessoas mudou. E como! A sensibilidade para a arte ficou tão aguçada que até o que era considerado erro tornou-se arte. Arte abstrata.
Isso é conseguido por meio de uma técnica simples, que consiste em deixar o obturador da câmera aberto por alguns segundos a mais, isto é, por meio da longa exposição. Para dar mais "vida" ao abstrato (estranho, isso, não?), o fotógrafo pode mover a lente de zoom, ou para mais, ou para menos, fazendo com que os elementos da fotografia ganhem movimento.
Bons exemplos de arte abstrata podem ser conferidos nos trabalhos do fotógrafo alemão Jakob Wagner. A série intitulada "Zoom" tem, como objeto principal, paisagens urbanas artisticamente retratadas de forma abstrata nas lentes de Wagner. O movimento natural é percebido graças aos borrões - aqueles mesmos que, há 30 anos atrás, diziam ser erro do fotógrafo - criados na imagem, por causa da longa exposição. Veja, abaixo, algumas de suas obras.
Fonte: Zupi.com.br
Lembro-me quando ganhei minha primeira câmera fotográfica de verdade, lá pelos idos de 1980. Fotografava de tudo, até o "nada". Como assim, o nada? Simples, errava o shot e a imagem saía borrada, indecifrável e esquisita. Ou seja, errava feio, enquanto iniciante-fotógrafo-amador.
Mas, o tempo foi passando e a mentalidade das pessoas mudou. E como! A sensibilidade para a arte ficou tão aguçada que até o que era considerado erro tornou-se arte. Arte abstrata.
Isso é conseguido por meio de uma técnica simples, que consiste em deixar o obturador da câmera aberto por alguns segundos a mais, isto é, por meio da longa exposição. Para dar mais "vida" ao abstrato (estranho, isso, não?), o fotógrafo pode mover a lente de zoom, ou para mais, ou para menos, fazendo com que os elementos da fotografia ganhem movimento.
Bons exemplos de arte abstrata podem ser conferidos nos trabalhos do fotógrafo alemão Jakob Wagner. A série intitulada "Zoom" tem, como objeto principal, paisagens urbanas artisticamente retratadas de forma abstrata nas lentes de Wagner. O movimento natural é percebido graças aos borrões - aqueles mesmos que, há 30 anos atrás, diziam ser erro do fotógrafo - criados na imagem, por causa da longa exposição. Veja, abaixo, algumas de suas obras.
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terça-feira, 25 de maio de 2010
IPhone: nem pra Buda, nem pra Jó.
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Há cerca de 20 meses, chegou ao Brasil o mais esperado de todos os celulares (ou seria pecado chamá-lo de celular?): o iPhone, da Apple. De longe, um dos mais completos gadgets já lançados no mercado, o IPhone ganhou o coração e os dedos de milhares de usuários no mundo todo (ou quase, já que existem países que não possuem tecnologia ou liberdade para isso), inclusive, nas terras tupiniquins.
Porém, quem hoje vai a uma loja adquirir o iPhone, deve ter, antes de tudo, paciência de Jó, ou ser budista praticante e apaixonado. Sim, porque paciência é o que as lojas estão pedindo - logo depois de pedir todos os seus dados para cadastro e aprová-lo -, devido ao fator "demanda", que parece não estar sendo cumprido pelo fabricante. Exatamente isso: os fornecedores, aqui (e acredito que em outras partes do planeta), jogam a responsabilidade sobre o fabricante, pode não estar conseguindo cobrir todos os pedidos a tempo.
Por outro lado, arruma-se mais um problema: quando chegar seu celular, provavelmente, outro modelo estará sendo lançado no mercado. Mais uma vez, se o cliente quiser ficar em sintonia com o que há de última geração, terá que esperar por sabe-se lá quanto tempo. Assim, nem Buda, nem Jó dão jeito.
Há cerca de 20 meses, chegou ao Brasil o mais esperado de todos os celulares (ou seria pecado chamá-lo de celular?): o iPhone, da Apple. De longe, um dos mais completos gadgets já lançados no mercado, o IPhone ganhou o coração e os dedos de milhares de usuários no mundo todo (ou quase, já que existem países que não possuem tecnologia ou liberdade para isso), inclusive, nas terras tupiniquins.
Porém, quem hoje vai a uma loja adquirir o iPhone, deve ter, antes de tudo, paciência de Jó, ou ser budista praticante e apaixonado. Sim, porque paciência é o que as lojas estão pedindo - logo depois de pedir todos os seus dados para cadastro e aprová-lo -, devido ao fator "demanda", que parece não estar sendo cumprido pelo fabricante. Exatamente isso: os fornecedores, aqui (e acredito que em outras partes do planeta), jogam a responsabilidade sobre o fabricante, pode não estar conseguindo cobrir todos os pedidos a tempo.
Por outro lado, arruma-se mais um problema: quando chegar seu celular, provavelmente, outro modelo estará sendo lançado no mercado. Mais uma vez, se o cliente quiser ficar em sintonia com o que há de última geração, terá que esperar por sabe-se lá quanto tempo. Assim, nem Buda, nem Jó dão jeito.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
O Outdoor da controvérsia
Na Itália, uma agência publicitária decidiu usar a imagem de Hittler para compor a mensagem de um outdoor para uma loja de roupas. Até aí, um tanto quanto estranho, mas a coisa pegou porque Hitler está de vestido de rosa, com um coração no braço, tomando o lugar da suástica.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Partigiani Italianos (Anpi), Ottavio Terranova, trata-se de um "fato grave que afeta os democratas sicilianos, ofende aqueles que combateram o fascismo e o nazismo e viola os princípios democráticos e constitucionais".
Por outro lado, o publicitário e dono da agência, Daniele Manno, afirmou que o objetivo era "ridicularizar Hitler", e ao mesmo tempo, "convidar os jovens a não se deixar condicionar por seus chefes". O anúncio era uma provocação para chamar a atenção do público, e não uma apologia ao nazismo. E não vai parar por aí: o próximo a ser ridicularizado será Mao Tsé Tung, falecido líder comunista revolucionário chinês.
Se o que Manno queria era criar controvérsias e uma bela polêmica, ele atingiu seu objetivo. E, com certeza, polêmicas e controvérsias são excelentes armas para chamar a atenção e persuadir.
Abaixo, uma foto do polêmico outdoor, onde se lê: "Mude o estilo. Não siga o seu líder". Em italiano, somente a palavra "cambia" (mude, troque).
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Partigiani Italianos (Anpi), Ottavio Terranova, trata-se de um "fato grave que afeta os democratas sicilianos, ofende aqueles que combateram o fascismo e o nazismo e viola os princípios democráticos e constitucionais".
Por outro lado, o publicitário e dono da agência, Daniele Manno, afirmou que o objetivo era "ridicularizar Hitler", e ao mesmo tempo, "convidar os jovens a não se deixar condicionar por seus chefes". O anúncio era uma provocação para chamar a atenção do público, e não uma apologia ao nazismo. E não vai parar por aí: o próximo a ser ridicularizado será Mao Tsé Tung, falecido líder comunista revolucionário chinês.
Se o que Manno queria era criar controvérsias e uma bela polêmica, ele atingiu seu objetivo. E, com certeza, polêmicas e controvérsias são excelentes armas para chamar a atenção e persuadir.
Abaixo, uma foto do polêmico outdoor, onde se lê: "Mude o estilo. Não siga o seu líder". Em italiano, somente a palavra "cambia" (mude, troque).
Foto: Alessandro Fucarini/AP
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sexta-feira, 21 de maio de 2010
Children See, Children Do.
A publicidade sempre fez uso da imagem do herói para conseguir o approach e conquistar a confiança do público. E isso não tem sido diferente nos dias atuais, muito pelo contrário e, assim como Hollywood, os antigos heróis têm estado cada vez mais próximos do público, como que ressuscitados para uma única finalidade: persuasão.
Mas, será que funciona? Levando-se em consideração os seguintes fatores: a) esse tipo de propaganda - usando o super-herói, principalmente, o "da hora" - ser mais voltada ao público infanto-juvenil; b) esse mesmo público ter o herói como referência pessoal; e c) tomando por base a máxima "Crianças vêem, crianças fazem" (da campanha "Children see, children do", lançada em setembro de 2006 pela ONG australiana Associação Nacional pela Prevenção de Abuso e Negligência Infantil), pode-se dizer, com certeza, que esse tipo de abordagem realmente funciona.
O vídeo abaixo foi criado pela agência Deutsch LA e produzido por Prettybird e Cut + Run para a campanha de uma bebida refrigerante, a Dr. Pepper. Esse vídeo, além de referir-se ao Homem de Ferro, tem a participação especial do criador deste e de outros super-heróis, o verdadeiro herói Stan Lee. Confira.
Os heróis criados por Stan Lee, por exemplo, que o digam. Sendo assim, personagens como o Homem de Ferro, que, atualmente, está bombando nos cinemas em sua segunda aventura cinematográfica, e outros tantos que já passaram pelas cercanias da publicidade, possuem muito mais força na mensagem do que seus poderes sobre-humanos podem fazer. Isto é, os heróis conseguem penetrar no coração e na mente de seus fãs e trabalham, neles, o que se chama de "efeitos de sentido", o qual procura "aguçar a reflexão dos telespectadores acerca da importância de os adultos serem um modelo de referência positiva às crianças."
Acredito que, nesse início de século XXI, está ocorrendo o renascimento daqueles heróis criados por Stan Lee, desde a década de 40. Isso quer dizer que eles serão, por um bom tempo, ainda, importantes personagens e confiáveis referências no meio publicitário, pois possuem poder de persuasão inigualável, primeiro, devido ao seu heroísmo (mesmo que advindo de uma fantasia do criador) e, segundo, por atingirem um público que "faz o que vê", especialmente, se, quem estiver no comando, for um adulto. Pois, que venham os heróis e consigam fazer dessa nova galera uma geração de pessoas responsáveis e independentes, no futuro. What children see, children do.
Fontes:
http://www.unioeste.br/prppg/mestrados/letras/revistas/travessias/ed_001/linguagem/AN%C1LISE%20SEMI%D3TICA%20DA%20CAMPANHA%20PUBLICIT%C1RIA.pdf
Mas, será que funciona? Levando-se em consideração os seguintes fatores: a) esse tipo de propaganda - usando o super-herói, principalmente, o "da hora" - ser mais voltada ao público infanto-juvenil; b) esse mesmo público ter o herói como referência pessoal; e c) tomando por base a máxima "Crianças vêem, crianças fazem" (da campanha "Children see, children do", lançada em setembro de 2006 pela ONG australiana Associação Nacional pela Prevenção de Abuso e Negligência Infantil), pode-se dizer, com certeza, que esse tipo de abordagem realmente funciona.
O vídeo abaixo foi criado pela agência Deutsch LA e produzido por Prettybird e Cut + Run para a campanha de uma bebida refrigerante, a Dr. Pepper. Esse vídeo, além de referir-se ao Homem de Ferro, tem a participação especial do criador deste e de outros super-heróis, o verdadeiro herói Stan Lee. Confira.
Os heróis criados por Stan Lee, por exemplo, que o digam. Sendo assim, personagens como o Homem de Ferro, que, atualmente, está bombando nos cinemas em sua segunda aventura cinematográfica, e outros tantos que já passaram pelas cercanias da publicidade, possuem muito mais força na mensagem do que seus poderes sobre-humanos podem fazer. Isto é, os heróis conseguem penetrar no coração e na mente de seus fãs e trabalham, neles, o que se chama de "efeitos de sentido", o qual procura "aguçar a reflexão dos telespectadores acerca da importância de os adultos serem um modelo de referência positiva às crianças."
Acredito que, nesse início de século XXI, está ocorrendo o renascimento daqueles heróis criados por Stan Lee, desde a década de 40. Isso quer dizer que eles serão, por um bom tempo, ainda, importantes personagens e confiáveis referências no meio publicitário, pois possuem poder de persuasão inigualável, primeiro, devido ao seu heroísmo (mesmo que advindo de uma fantasia do criador) e, segundo, por atingirem um público que "faz o que vê", especialmente, se, quem estiver no comando, for um adulto. Pois, que venham os heróis e consigam fazer dessa nova galera uma geração de pessoas responsáveis e independentes, no futuro. What children see, children do.
Fontes:
http://www.unioeste.br/prppg/mestrados/letras/revistas/travessias/ed_001/linguagem/AN%C1LISE%20SEMI%D3TICA%20DA%20CAMPANHA%20PUBLICIT%C1RIA.pdf
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
Curiosidade publicitária 2
Mais um comercial daqueles...
A Nissan, a exemplo da Toyota, também utilizou os seios de uma modelo para passar a mensagem da eficiência da suspensão da Pathfinder. Confira o vídeo, pense e comente.
A Nissan, a exemplo da Toyota, também utilizou os seios de uma modelo para passar a mensagem da eficiência da suspensão da Pathfinder. Confira o vídeo, pense e comente.
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Comerciais vetados.
Alguns comerciais, dada a sua ousadia, acabam caindo nas redes da censura. Parte deles ainda consegue ser veiculada, até que alguém chega e fala: "Minha mãe ficou horrorizada com aquele comercial." Basta isso para que o censo, cego e mudo, roube a cena.
Um comercial feito para uma concessionária da Toyota em São Paulo é um desses que caiu na malha fina da censura e acabou tornando-se prejuízo para o cliente. O objetivo maior desse comercial é frisar a eficiência do ar-condicionado de série. Veja, pense e comente a respeito.
Alguns comerciais, dada a sua ousadia, acabam caindo nas redes da censura. Parte deles ainda consegue ser veiculada, até que alguém chega e fala: "Minha mãe ficou horrorizada com aquele comercial." Basta isso para que o censo, cego e mudo, roube a cena.
Um comercial feito para uma concessionária da Toyota em São Paulo é um desses que caiu na malha fina da censura e acabou tornando-se prejuízo para o cliente. O objetivo maior desse comercial é frisar a eficiência do ar-condicionado de série. Veja, pense e comente a respeito.
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terça-feira, 18 de maio de 2010
Portifólio de Barbas
Para uns, barba é sinônimo de sabedoria; para outros, um punhado de pelos que deixa o rosto com aspecto sujo. Para Matt Rainwaters, ela é sinônimo de arte. Pelo menos é o que demonstra o seu portfolio, ou melhor, beardfolio, compilação de imagens de homens que ostentam inusitados cavanhaques, costeletas, bigodes e barbixas diversas. As inusitadas formas, tamanhos e cores mostram como, realmente, a barba pode abusar de estéticas curiosas.

Fonte: Revista zupi
Veja mais:Matt Rainwaters

Fonte: Revista zupi
Veja mais:Matt Rainwaters
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Coca-Cola com embalagem re-inventada
Reinventaram, se é que assim pode-se dizer, a embalagem da coca-cola. Agora, em sintonia com as "febres" do mundo atual: ecologia e sustentabilidade.
Sabe-se que as garrafas plásticas, apesar de recicláveis, são aproveitadas em apenas 50%, sendo que os outros 50% continuam esperando, quietinhos, espalhados pelos quatro cantos do mundo, agindo como verdadeiros deterioradores da natureza. Legal, não é?
Mas, legal, mesmo, foi a idéia de um estudante universitário inglês, de nome Andrew Kim. Em um trabalho para a faculdade, ele usou da simplicidade e da lógica para criar as embalagens do que ele denominou "Eco Coke". A primeira novidade, visual, está no formato da garrafa, isto é, ao invés do convencional formato cilíndrico irregular, Kim propõe um formato retangular, o qual fornece manuseio mais prático e reduz o espaço necessário para armazenagem, seja dentro ou fora do refrigerador.
Esteticamente, além do novo formato, a posição descentralizada da tampa oferece maior conforto ao beber. Em adição, o grafismo da marca ficou bem preservado e continua facilmente identificável. O mesmo produto, o mesmo sabor, um design moderno, funcional, embalagem econômica e ecologicamente viável.
Apesar da inovadora e ótima idéia de Kim, não há nada que evidencie o interesse da Coca-Cola em comprá-la. Por certo, se isso não acontecer, os critativos da marca terão que se virar pra criar algo tão extraordinário quanto o trabalho do jovem inglês. Por enquanto, parabéns ao rapaz.
Mais em: http://obviousmag.org/archives/2010/05/re-inventar_a_garrafa_de_coca-cola_-_andrew_kim.html#ixzz0oHuuFGJs
Sabe-se que as garrafas plásticas, apesar de recicláveis, são aproveitadas em apenas 50%, sendo que os outros 50% continuam esperando, quietinhos, espalhados pelos quatro cantos do mundo, agindo como verdadeiros deterioradores da natureza. Legal, não é?
Mas, legal, mesmo, foi a idéia de um estudante universitário inglês, de nome Andrew Kim. Em um trabalho para a faculdade, ele usou da simplicidade e da lógica para criar as embalagens do que ele denominou "Eco Coke". A primeira novidade, visual, está no formato da garrafa, isto é, ao invés do convencional formato cilíndrico irregular, Kim propõe um formato retangular, o qual fornece manuseio mais prático e reduz o espaço necessário para armazenagem, seja dentro ou fora do refrigerador.
Este anúncio fictício traz a mensagem: "O mesmo gosto clássico, apenas mais verde."
Com a frase "O mesmo gosto clássico, apenas mais verde", Kim fechou com chave de ouro sua "re-invenção". Quer dizer que a bebida - não só a Coca-Cola, como também seus outros refrigerantes -, continua a mesma, "mas os meus cabelos..." Vamos concordar num ponto: não sei como os gênios da garrafa de vidro não pensaram nisso antes (nem mesmo com a re-embalagem da bebida láctea, que antes era mais comum em saquinhos plásticos).
O conceito ecológico se dá não pelo formato da embalagem, mas pela matéria-prima usada: subprodutos da cana-de-açúcar, que são completamente recicláveis e, praticamente, não agridem o meio-ambiente tal qual o plástico. Aliás, nem se compara.
Esquema do projeto de Kim evidencia a preocupação do estudante com seu trabalho. Aqui, pode-se observar com detalhes a "planta" da Eco Coke.
Esteticamente, além do novo formato, a posição descentralizada da tampa oferece maior conforto ao beber. Em adição, o grafismo da marca ficou bem preservado e continua facilmente identificável. O mesmo produto, o mesmo sabor, um design moderno, funcional, embalagem econômica e ecologicamente viável.
Apesar da inovadora e ótima idéia de Kim, não há nada que evidencie o interesse da Coca-Cola em comprá-la. Por certo, se isso não acontecer, os critativos da marca terão que se virar pra criar algo tão extraordinário quanto o trabalho do jovem inglês. Por enquanto, parabéns ao rapaz.
Mais em: http://obviousmag.org/archives/2010/05/re-inventar_a_garrafa_de_coca-cola_-_andrew_kim.html#ixzz0oHuuFGJs
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quarta-feira, 12 de maio de 2010
Campanha eleitoral com cara nova! Nós temos a fórmula.
Todo ano a mesma coisa, as mesmas caras, com as mesmas poses. Por que não fazer diferente?!
A Lab Comunicação traz a solução completa para você, candidato. Confira!
Comunicação eleitoral from LAb on Vimeo.
A Lab Comunicação traz a solução completa para você, candidato. Confira!
Comunicação eleitoral from LAb on Vimeo.
terça-feira, 11 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Coca-Cola Zero | Esqueci
"Esqueci" é o título deste fantástico comercial da Coca Cola Zero aqui no Brasil. Vale a pena vê-lo e revê-lo, até que você não esteja rindo mais.
Subliminar, meu caro público.
De acordo com a Wikipedia, mensagem subliminar "é a definição usada para o tipo de mensagem que não pode ser captada diretamente pelos sentidos humanos. Subliminar é tudo aquilo que está abaixo do limiar, a menor sensação detectável conscientemente. Importante destacar que existem mensagens que estão abaixo da capacidade de detecção humana - essas mensagens são imperceptíveis, não devendo ser consideradas como subliminares. Toda mensagem subliminar pode ser dividida em duas características básicas, o seu grau de percepção e de persuasão.".
E, segundo um vídeo encontrado no Youtube, há mensagens subliminares de peso em desenhos do Walt Disney. Veja o vídeo e comente o que você acha sobre isso.
E, segundo um vídeo encontrado no Youtube, há mensagens subliminares de peso em desenhos do Walt Disney. Veja o vídeo e comente o que você acha sobre isso.
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Coca Cola Zero (Argentina)
Sem sombra de dúvida, esse comercial argentino da Coca Zero teria sido vetado no Brasil, devido às tantas imposições que o Conar coloca sobre a criatividade das agências. O curioso, no entanto, é que novelas - a partir das 18h00 - pode mostrar o que quiser, pois isso não faz mal a ninguém. Nem mesmo ao público infantil.
De qualquer forma, um comercial simples, mas criativo.
De qualquer forma, um comercial simples, mas criativo.
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